No dia 20/08/2019 aconteceu no Externato Tiradentes o encontro entre professores e pais para promover e discutir a Base Nacional Comum Curricular.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que regulamenta quais são as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas brasileiras públicas e particulares de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio para garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno de todos os estudantes. Por isso, é um documento importante para a promoção da igualdade no sistema educacional, colaborando para a formação integral e para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
A BNCC traz uma grande inovação ao estabelecer 10 competências gerais para nortear as áreas de conhecimento e seus componentes curriculares. Segundo o documento, o desenvolvimento dessas competências é essencial para assegurar os direitos de aprendizagem de todos os estudantes da Educação Básica. Desse modo, as 10 competências gerais comunicam aos educadores uma importante mensagem: quem é o estudante que a BNCC propõe formar.
As 10 competências gerais da BNCC
- Conhecimento;
- Pensamento científico, crítico e criativo;
- Repertório cultural;
- Comunicação;
- Cultura digital;
- Trabalho e projeto de vida;
- Argumentação;
- Autoconhecimento e autocuidado;
- Empatia e cooperação;
- Responsabilidade e cidadania.

Como ensinar as competências
A ideia não é planejar uma aula específica sobre essas competências ou transformá-las em componente curricular, mas articular a sua aprendizagem à de outras habilidades relacionadas às áreas do conhecimento. Muitas dizem respeito ao desenvolvimento socioemocional que, para acontecer de fato, deve estar incorporado ao cotidiano escolar, permeando todas as suas disciplinas e ações. O desafio, portanto, é complexo, pois impacta não apenas os currículos, mas processos de ensino e aprendizagem, gestão, formação de professores e avaliação.
Ainda que pela primeira vez organizadas dessa maneira – como 10 competências gerais –, as propostas não são totalmente novas. Várias delas, como a necessidade de trabalhar empatia e cooperação com os estudantes, já são praticadas em muitas escolas. A questão, agora, é expandi-las para as demais instituições de ensino e, naquelas em que isso é feito intuitivamente, incentivar a reflexão para que o planejamento seja realizado com intencionalidade.
Seguem as fotos do nosso encontro:
Fontes: Instituto Ayrton Senna e Nova Escola.


